Colégio Carlos Gomes |
Ele que também é conselheiro do CONDEPACC (Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas), destaca ainda a necessidade de se resgatar a história do município. Ele vai mais longe e sugere que até mesmo de São Paulo e do Brasil como um todo, por meio do processo de tombamento, pois, além de não deixar estes prédios históricos em uma situação de desprezo, os enobrece, resgatando a sua importância.
Torre do Castelo |
Um caso emblemático, segundo João, de resgate do patrimônio por meio do processo de tombamento foi o da Estação Cultura, a porta de entrada de Campinas por mais de cem anos. Ele recorda que “qualquer personalidade que vinha ao município o fazia de trem, como foi o caso de Getúlio Vargas e Santos Dumont, por exemplo. Mas não só isso era a área de produção do trabalhador, das indústrias, tudo isso qualificava Campinas e não é porque isso se perdeu que a gente tem de jogar fora, É preciso requalificar e dar outro uso”.
Prédio da antiga FEPASA |
Partindo deste pressuposto, o arquiteto comenta que os dois pontos turísticos mais visitados de Campinas atualmente são a Estação Anhumas, devido ao passeio de Maria Fumaça e o edifício do Giovanetti, que pertenceu ao Dr. Sílvio Simões Magro, médico da Santa Casa de Campinas que o doou, à época, à Instituição, mostrando, segundo ele, o quanto as pessoas se interessam por estes patrimônios e sua preservação para as gerações futuras. “Por isso, a grande importância em mantê-los e restaurá-los”, completa.
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