Localizado no Centro Histórico de Campinas, na Praça Antonio Pombeu, perto das mediações do marco zero, fica o prédio que abriga o Jockey Club Campineiro. Inaugurado em 1925, a construção possui 1.371,8m² e três pavimentos, sua arquitetura é eclética, inspirada nos palacetes franceses do final do século 18, com características art-nouveau e neorrenascença, que remonta aos tempos áureos do café.
O Edifício foi construído para ser sede do Clube Campineiro, (fundado em 19 de Setembro de 1887, quando parelhas de cavalos corriam pelo local onde seria a Av. Andrade Neves, próximo à estação de trens e a botecos de prostituição).
O Jockey Club em 1957 se funde ao Clube Campineiro, tornando-se uma única instituição entre a parte de eventos sociais.
Da época da conclusão de sua sede até a década de 1970, o clube viveu um período de muita movimentação dos associados, que se encontravam para realizações de festas e bailes de luxo, acompanhar o turfe, jogarem baralho e snooker...
A história do Jockey Club é associada à fase gloriosa das corridas de cavalos, que teve seu fim na década de 70. O Clube Campineiro entrou em decadência, mas continua a existir.
Em 22 de Dezembro de 1994, o sobrado do Jockey Clube Campineiro foi tombado pelo conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (CONDEPACC).
O prédio foi totalmente revitalizado, passando a abrigar além da sede clube, um restaurante com espaço para o Piano Bar. No fim de 2009, o Piano Bar deixou de funcionar, e atualmente, pode ser alugado para eventos. Dentro do bar ainda está uma das principais atrações do Jockey, um piano de cauda, fabricado em 1918.
Em 2008, a revitalização foi concluída com a instalação de um projeto luminotécnico.
Atualmente, apenas o restaurante Coliseu, no térreo, pode ser visitado. É suficiente para conferir o elevador em ferro dourado que funciona assim como na época da fundação.
Hoje, o edifico do Jockey Club Campineiro é considerado uma das 7 maravilhas de Campinas.
Curiosidades:
Durante o processo de identificação de valores culturais do Jockey Clube Campineiro, o Condepacc identificou vários quadros de autores como A. Castanhede, B. Neuville, Nic Bay, Oscar V. da Silva, Nair Lopes, Martins Ferreira e F. F. Forton, que formam um importante acervo artístico e histórico, além de peças valiosas, como “Homem Pitando Fumo”, de Oscar Pereira da Silva (1918), e “Moça Sobre Pedras”, de Antonio Parrero (1894).
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