Revitalização do centro histórico de Campinas depende de liberação de verba

A Prefeitura de Campinas em parceria com o Ministério da Cultura aguardam a liberação de mais de R$ 15 milhões para dar inicio ao projeto de revitalização do centro histórico do município. A medida pretende restaurar, principalmente, três prédios tombados da cidade, o Palácio da Mogiana, o Palácio dos Azulejos e a Estação Cultura. Para que os recursos sejam liberados, o projeto será encaminhado para a aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e também para o Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Histórico de Campinas (Condepacc).

Segundo a Coordenadora do Patrimônio Cultural de Campinas, Daisy Ribeiro, o projeto prevê a valorização do centro histórico e do turismo da cidade. “Os prédios restaurados irão abrigar uma área cultural de exposições multimídia da história de Campinas e também contemplará um espaço destinado à cultura afro brasileira. Será a grande porta da cidade”, disse.

Ainda segundo a coordenadora, o objetivo do projeto de restauração da região central da cidade é desenvolver o potencial de ocupação. “Revitalização diz respeito a fachadas, programas de publicidade, incentivos de uso comercial e habitacional. Devemos recuperar os imóveis tanto do ponto de vista histórico como contemporâneo.”, concluiu. Além disso, no futuro, o projeto pode beneficiar boa parte dos bens tombados de Campinas.

Em projetos anteriores, Campinas já restaurou mais de 60 monumentos públicos e mantém uma atividade paralela de educação da população para evitar que os bens sejam vandalizados.

ÁUDIO: Daisy Ribeiro, Coordenadora do Patrimônio Cultural de Campinas.


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